A BRANCURA DA TAÇA
Por este sinal da cruz,
Não se cala a voz de Jesus,
E, ao ouvido vem dizer...
O sinal da cruz é amar,
Não é voz para calar,
Até o céu esclarecer...
Num silêncio forçado,
Como se fosse pecado
De uma dor, não sei porquê!
Numa linda taça branca
Junto de ti uma herança,
Sem se saber onde e de quê?
Com esta pura brancura,
Na voz em tom de ternura,
Com pupilas a desenhar...
Amanhecer com os sinos,
Nas grandes canções de hinos,
Uma reza a celebrar!
© Maria Graciete Felizardo | 02/2022