Foto: Imagens do Mar
Meu mar cruel…
Ó mar que és cruel
Quando vogo sobre ti
A bordo do meu batel
Tuas ondas bem senti
Quando vogo sobre ti
A bordo do meu batel
Tuas ondas bem senti
Ondas tão onduladas
Que me revolvem o interior
São também por mim amadas
Se me trazem o meu amor
Que me revolvem o interior
São também por mim amadas
Se me trazem o meu amor
Brames de forma diferente
Das ondas do coração
Mas em ti sempre contente
Tu és mar, tu és paixão
Das ondas do coração
Mas em ti sempre contente
Tu és mar, tu és paixão
Olho-te lá longe no horizonte
Vejo teu belo ondular
E o Sol encobre-se ali defronte
Para a Lua te poder amar
Vejo teu belo ondular
E o Sol encobre-se ali defronte
Para a Lua te poder amar
E a Lua se vai nua
O que é que posso dizer
É que a Lua nunca amua
Quando o Sol te pode ver
O que é que posso dizer
É que a Lua nunca amua
Quando o Sol te pode ver
Perco-me nas tuas razões
Perco-me no teu sentir
Essas ondas aos repelões
Fazem parte do meu porvir
Perco-me no teu sentir
Essas ondas aos repelões
Fazem parte do meu porvir
Espraias-te no areal
És um pouco ó cruel
Teu cantar não é igual
Quando vogo no meu batel
És um pouco ó cruel
Teu cantar não é igual
Quando vogo no meu batel
Armindo Loureiro