Desnude em Alentos
Ao som de uma viola flamenca
Entonteço-me, ao ver-te desnudar
Como uma fada, uma fada cigana,
Cigana das cartas, das castanholas,
Do xale rubro negro velando os seios!
Entonteço-me, ao ver-te desnudar
Como uma fada, uma fada cigana,
Cigana das cartas, das castanholas,
Do xale rubro negro velando os seios!
A capital é dos versos,
Mas a canção é puro alento
Dentre os perfumes e os veios
Impondo-se pela carta do amor
Sobre a pele nua e os lábios úmidos!
Mas a canção é puro alento
Dentre os perfumes e os veios
Impondo-se pela carta do amor
Sobre a pele nua e os lábios úmidos!
A saia rodada de seda
Fico pelo chão, o corpo aveludado
Sob o leito em flores emana,
Flutua em êxtases oriundos
D’alma a qual me embriaga, sentir!
Fico pelo chão, o corpo aveludado
Sob o leito em flores emana,
Flutua em êxtases oriundos
D’alma a qual me embriaga, sentir!
O silêncio aloca-se pelo perfil
Da face inerte em prantos,
Em bodas que só amor pode cantar,
Gritar pelos quatros ventos,
Solidão, magia em atos!
Da face inerte em prantos,
Em bodas que só amor pode cantar,
Gritar pelos quatros ventos,
Solidão, magia em atos!
Auber Fioravante Júnior
Porto Alegre - RS
Porto Alegre - RS
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