Mil estros…
Mil estros d´Amor em Fogo Eterno!...
Estendem à noite as mãos erguidas...
Às trevas. E astros num enlaço fraterno,
Dão vida às figuras de mil ermidas!...
Quanta nobreza?! Ó almas de Monge!...
Pérolas neste desumano mundo,
Sede! Espírito iluminado, longe...
Em meus pobres versos! Oiro profundo!...
Cantando a dor que neste peito paira,
Cinzelada a pálida pedra rara,
As flores desfolhadas de ansiedade…
Tão finas!... Feitas pétalas jasmim!...
Tombaram, estarrecidas em mim,
Os Céus da mais pura claridade!...
Helena Martins