Olhei-te…
Olho-te tantas vezes
Durante o santo dia
Os meus olhares por vezes
Apenas vivem essa alegria
Os olhos ficam molhados
Com esses raios solares
São tão belos os trocados
Dos olhares desses amares
São ânsias tão amorosas
Que vivem a anos-luz
Em águas sulfurosas
Nesta vida que te propus
Propus com sabedoria
Um poema cantado à letra
E tu e a tua alegria
Disseste-me que era uma treta
Nos tremas de ocasião
Caíram algumas pingas
Soletrei-te com paixão
Mesmo sendo umas rezingas
Acabei por te ler
Da única forma que sei
E aqui vai o meu prazer
Nestas linhas que eu amei!
Armindo Loureiro