sábado, 2 de janeiro de 2016

UM TEMPORAL




UM TEMPORAL


Avizinha-se um temporal
O céu escuro como carvão 
Parece uma noite paranormal 
Envolta em total escuridão 
O vento sopra com intensidade 
Gotas de chuva começam a cair
Os relâmpagos dão luminosidade 
Parece que o céu se quer abrir
As ruas ficaram totalmente desertas
Apenas se vêem as luzes nas janelas
Somente as portas dos cafés abertas
A água intensa escorre pelas ruelas
Um autêntico dilúvio tal é a intensidade 
Deixei cair a caneta com o som do trovão 
Não posso escrever o poema desta cidade
Gravarei apenas esta poesia no meu coração 

Paulo Gomes