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Gavetas que abro para ti…
Sou aprendiz na arte de viver
E convosco tento saber mais
Ao vosso lado colho prazer
Dos saberes que são demais
Faz parte da minha inspiração
Fazer assim um belo poema
O resto bem por expiração
Quando gosto do vosso tema
É assim que eu escrevo
Muito daquilo que aqui vos dou
Se a mais eu não me atrevo
É porque de vós ninguém chorou
Quem se chora leva mais
Do que aquelas que não o fazem
As palavras são tão banais
Que nas gavetas assim jazem
Gavetas que vou abrindo
Conforme as necessidades
Não me chame eu Armindo
Se não me encho de vaidades
Vaidades para vos dizer
Certas verdades que vão em mim
Vós sois tudo, sois o prazer
Das flores do meu jardim!
É assim com meu carinho
Que isto vos quero dar
É a beleza d'um miminho
De quem de vós sabe gostar
Armindo Loureiro