TRANSPARÊNCIAS
A transparência ultrapassa-me
seguindo uma direcção.
Isto faz-me pensar. Será essa coisa,
o ultrapassar inocente dos limites?
Talvez seja uma fronteira. Um teste
que violo, sem saber como, nem porquê.
As horas, o tempo, têm uma cadência
infernalmente monótona. Previsível.
A transparência, é algo inesperado,
que torna agradável atravessá-la.
As palavras, são quase sempre transparentes,
especialmente sarcásticas, metafóricas
ou até mesmo irónias. E gosto!
Mas transparente, é tanta coisa.
O vidro que é frágil e quebra,
o ar que é invísivel e respiro,
as almas que não vejo mas sinto.
Pessoas são as que menos entendo!
Prefiro a transparência do sonho,
tenho a dúvida do "dejá vu",
o suor da alma hiperactiva,
tudo, tudo enquanto o corpo dorme.
Ultrapassar motivos que não conheço,
com histórias que afinal não invento,
sempre voando para um mundo paralelo.
Depois outro, depois outro,
ainda mais outro, e ainda mais outro.
São tantos os meus mundos.
Viajando nessa transparência,
toco sempre a felicidade.
A transparência não me trava.
Serão portais, gelatinosos e turvos,
apenas ao toque que não sinto, e avanço.
As cores são reais, apenas alteradas
pela lógica de todo o real, o outro...
Meu Deus.
Sem blasfémias, tendo poder de escolha,
óbviamente optaria pelo outro lado!
seguindo uma direcção.
Isto faz-me pensar. Será essa coisa,
o ultrapassar inocente dos limites?
Talvez seja uma fronteira. Um teste
que violo, sem saber como, nem porquê.
As horas, o tempo, têm uma cadência
infernalmente monótona. Previsível.
A transparência, é algo inesperado,
que torna agradável atravessá-la.
As palavras, são quase sempre transparentes,
especialmente sarcásticas, metafóricas
ou até mesmo irónias. E gosto!
Mas transparente, é tanta coisa.
O vidro que é frágil e quebra,
o ar que é invísivel e respiro,
as almas que não vejo mas sinto.
Pessoas são as que menos entendo!
Prefiro a transparência do sonho,
tenho a dúvida do "dejá vu",
o suor da alma hiperactiva,
tudo, tudo enquanto o corpo dorme.
Ultrapassar motivos que não conheço,
com histórias que afinal não invento,
sempre voando para um mundo paralelo.
Depois outro, depois outro,
ainda mais outro, e ainda mais outro.
São tantos os meus mundos.
Viajando nessa transparência,
toco sempre a felicidade.
A transparência não me trava.
Serão portais, gelatinosos e turvos,
apenas ao toque que não sinto, e avanço.
As cores são reais, apenas alteradas
pela lógica de todo o real, o outro...
Meu Deus.
Sem blasfémias, tendo poder de escolha,
óbviamente optaria pelo outro lado!
Carlos Lobato