Foto do autor - Penafiel
(BOM NATAL!)
Natal é amor. Só pode ser. Não pode ser nada mais.
Mas, se pode ser mais, é mesmo muito pouco mais.
Natal é nascimento.
Que nascimento não deriva de amor
ou não dá origem a um amor?
Natal é celebração de aniversário de um nascimento.
Que aniversário não celebramos por amor a alguém
ou pelo amor que alguém nos tem?
[Por amizade também – mas ela é, também,
um derivado de amor]
Natal é amor, sim. E é o que vem depois do desamor,
que, depois de um, há um novo amor que nasce,
mesmo que não num dia vinte e cinco,
mesmo que não num mês Dezembro,
mesmo que não se acredite, ou não se perceba,
que o Natal é isto, sim.
Sim, é isto o Natal. E é reencontro após saudade,
abraço com braços e peito após um com almas longe,
reconciliação após desavença,
importância após indiferença,
atitude após inércia,
carinho sem presente após presente sem carinho,
e qualquer outra coisa melhor que nasça
depois de outra pior que, por fim, desvaneça.
Se não é, que a humanidade do Homem renasça,
e que se venha, de novo, a dar à luz o bem de todos.
Sérgio Lizardo
Se não é, que a humanidade do Homem renasça,
e que se venha, de novo, a dar à luz o bem de todos.
Sérgio Lizardo