AS BARONESAS DE SEZIM
Fresca manhã de cristalino brilharete,
Encosta ornamentada em manto de ternura,
Eleva-se em esbelta e clara desenvoltura
A rósea silhueta de um nobre palacete.
Numa amplitude que espanta e reverdece
E na harmonia de um colorido à mistura
Eis um angelical hino em suave partitura
Qual delicada sinfonia em ramalhete.
Recostadas no solarengo varandim
Acolhendo do sol seus raios matinais
Esperavam as Baronesas de Sezim.
(Duas octogenárias meninas. Numa janela
O mordomo plantado atendia os sinais
E os gestos que faziam, qual fiel sentinela.)
- Ó Tininho, diga às senhoras que já cheguei.
- Meninas, Francisquinho trouxe as cantilenas.
E, como tudo se deve fazer como é de lei,
Já temos pr´ acompanhar as nossas novenas!
O Santo Arcanjo assim o providenciou:
Houve carinhos e bom almoço… E o tempo voou!
Frassino Machado
In MUSA VIAJANTE
Numa amplitude que espanta e reverdece
E na harmonia de um colorido à mistura
Eis um angelical hino em suave partitura
Qual delicada sinfonia em ramalhete.
Recostadas no solarengo varandim
Acolhendo do sol seus raios matinais
Esperavam as Baronesas de Sezim.
(Duas octogenárias meninas. Numa janela
O mordomo plantado atendia os sinais
E os gestos que faziam, qual fiel sentinela.)
- Ó Tininho, diga às senhoras que já cheguei.
- Meninas, Francisquinho trouxe as cantilenas.
E, como tudo se deve fazer como é de lei,
Já temos pr´ acompanhar as nossas novenas!
O Santo Arcanjo assim o providenciou:
Houve carinhos e bom almoço… E o tempo voou!
Frassino Machado
In MUSA VIAJANTE