domingo, 27 de julho de 2014

DEFINITIVAMENTE, SÓ


DEFINITIVAMENTE, SÓ


Definitivamente,
só,
coloco o olhar na lua,
eu que pensava ser tua,
nela tenho a companhia,
vigia-me noite e dia,
fiel amiga, no degredo,
também está só, mas sem medo,

e o que antes era segredo,
é hora de partilhar,
tenho medo de não a ter, 
ao acordar...
medo que se canse de me amar,
medo que parta por medo,
de não poder ter luar.

abraça-me sempre que pode,
e toca-me com o olhar,
e o amor que sente explode,
deixa estrelas, ao passar,
estrelas que piso sem vê-las,

são o meu chão, 
o meu caminhar...

rosamar