quarta-feira, 23 de julho de 2014

NOS CANTOS DA VIDA...


Nos cantos da vida…


Nesse canto, que encanto
Se apenas eu e tu
Cobrir-te com o meu manto
E adorar teu corpo nu.

Adoro-te à minha maneira
Quando te vejo ali ao canto
É superior a nossa brincadeira
E em meus olhos é só espanto.

É um espanto descomunal
Por te ver assim ao lado
Tens um corpo tão divinal
Quando o canto me é dado.

Tu te dás assim a mim
Nesse canto de tal encanto
E eu gosto que seja assim
Gosto de ti… Eu gosto tanto.

Quero degustar o teu encanto
Nesse canto ou noutro qualquer
Deitar-te ali sob meu manto
Fazer de ti a minha mulher.

És a mulher que me encantas
Não o digo de qualquer maneira
Vejo por aí algumas santas
Que me pedem uma só asneira.

Respondo-lhes com outra
Se é que elas o atingem
Minha alma fica louca
E no canto a afligem.

Mas que raio de aflição
É esse meu sentimento
Quando repleto de paixão
Fica à espera do momento.

Armindo Loureiro