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“E” de esperança...
De caminhos cruzados,
De palavras alçadas ao vento
Com pousada certa e diretrizes
Carinhosas, aconchegantes,
Como filhote no ninho
Ao anoitecer!
“E” de porto solidão
Sem a dita solitude,
Vem tudo de um primeiro verso
Ora calado no peito ou na alma,
Não importa, narra-se assim
O preito mudo do imo, quando se lê
“E” de paixão!
“E” de histórias contadas
“E” de histórias contadas
De histórias há contar e culminar
N’um abraço introspectivo, afetivo,
Ah, eu quero é brincar com o abecedário.
Em um beijo lendário, feito uma fábula
Escrevendo-se pelas doze badaladas,
“E” de é meia noite!
“E” de amar, de filosofar
Dentre os cânticos oriundos do céu
Lá onde as estrelas cantam em silêncio,
Em divinas metamorfoses, em saudade,
Por ângulos refletidos somente
Pelo coração, pelos estribilhos,
“E” de amor!
Auber Fioravante Júnior