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EM ASAS DE SERAFINS
O doce amargou...
Fujo do breu pela fenda da cortina!
Pela vidraça lanço um olhar demorado
sobre os lençóis em desalinho...
Lá, despido de bengalas ficara você,
descalço do foco de suas ambições
a correr sem rumo pelos vãos das árvores
Sigo em asas de serafins para além
de projetos em solo
Ao voar consigo reunir alguns cacos,
colar alguns sonhos, renovar rotas
em jogos de xadrez
Elair Cabral