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TÍMIDA LUZ
Lampejos de lucidez faiscavam
o vácuo...
Entre a dúvida e a certeza
A tímida luz exibia espectros de sorte
corroídas por peripécias,
de cruzes involuntárias,
caminhos retorcidos
corroídas por peripécias,
de cruzes involuntárias,
caminhos retorcidos
por curvas enganosas
de uma estrada que parecia boa
mas, que se vislumbra à toa...
Sem volta...
Frágeis lampejos indesejáveis
trocáveis pela escuridão
da noite nua...
Em que lágrima esconde-se
a ascendência?
Em que parte do sideral
Uma estrela pousa-te
Num linear, não absoluto
Mas, em parte...
Para na paz, mergulhar na arte?
E assim preencher o vácuo...
Abrir a porta da alegria
Iluminar o mar de pedras...
Vestir a noite de poesia...
Elair Cabral