terça-feira, 14 de janeiro de 2020

PELA SAUDADE QUE ME DESTE


 

“PELA SAUDADE QUE ME DESTE”


Numa elegante manhã de sol ardente
Cantavam melros perto, num limoeiro;
Havia alguns lírios na água do ribeiro
Que admirava! Não estavas presente.

Colhi uns, pela saudade que me deste,
E coloquei-os numa bela jarra de ouro.
Mas foi só para mim todo esse tesouro,
Por todo o bem que na vida me fizeste!

Assim, quando na nossa casa os vejo
Dou-lhes sempre um demorado beijo
E fico em ti sempre a pensar…………

É que parecem adivinhar os lírios do rio,
Que te dei a minha vida! Ficam com brio
Quando beijos lhes dou, sem murchar!

© Alfredo Costa Pereira