domingo, 16 de janeiro de 2022

MUSA




MUSA


A minha musa será sempre a eterna Lua
Nela vejo toda a cor do meu olhar
Ela que é tão minha sendo eu sua
Quando se enrola na leveza do luar.

Os vocábulos fazem eco nas estrelas cintilantes
Que iluminam cada verso que componho
E vou semeá-los na aurora por instantes
Para que a Lua os possa ler durante o sonho.

Quando o trovador despertar da alegoria
E as horas soçobrarem meio do dia
Já a Lua se vislumbra lá ao fundo.

O rouxinol vai escoltar a melodia
Que consagro a quem ama a poesia
E à Lua que enlaça o meu Mundo.

 © Agostinho Silva | 01/2022