quarta-feira, 6 de setembro de 2017

À PORTA DO POEMA




À PORTA DO POEMA

“Ao poeta Henrique Guimarães”


Bati à porta do poema,
Bati à porta da poesia,
Entro nela sem dilema
Por entre ondas de magia.

Tocaram à porta de mim
Sem nenhum estratagema
Com uma argúcia sem fim
Bati à porta do poema.

Não me ajeito em aventura
Muito menos em fantasia
Neste horizonte de conjuntura
Bati à porta da poesia.

A minha intuição de poeta
Dá-lhe vida em qualquer tema
Com esta estratégia discreta
Entro nela sem dilema.

Poetando o poeta se entende
Quando respira harmonia
Todo o Parnaso se estende
Por entre ondas de magia.

É assim a minha lira
Feita de versos ordeiros
Qualquer emoção m´ inspira
Para aliviar nevoeiros.

Entre dois sorvos de bica
Fiz este poema habitual,
Amigo, para ti aqui fica
A minha amizade leal.

Frassino Machado

In AO CORRER DA PENA