sábado, 6 de junho de 2015

TALVEZ...


TALVEZ…


Há uma linha cinzenta,
Que separa o “sim” do “não”!
Mas em busca da razão,
Nenhum dos dois se contenta
E quanto mais se argumenta,
Maior é a confusão…

Afirma o “sim” peremptório, 
Ser detentor da verdade!
Mas… E a subjectividade?
Diz o “não” contraditório!
Pois há um efeito ilusório,
Confundindo a realidade…

A linha cinzenta diz,
Com a sua ambiguidade:
Esqueçam a rivalidade!
Cada um com seu cariz!
Que eu cá farei de Juiz,
Da vossa parcialidade…

Nunca se vão entender!
Cada um com seus porquês…
E assim, às duas por três,
Quem tudo vai resolver;
Sem que algum fique a perder,
É o meio termo “talvez”!...

© José Manuel Cabrita Neves