BRONZEEI AS IDEIAS
Abri a porta há muito fechada
larguei os livros que me mandaram para fora
saí a ver o sol que há muito não via
calor escaldante no deserto de gente
que ia em mim.
Acalmei os ímpetos da máquina frenética
horrores de palavras do poeta maldito.
Fazia-se paz em meu espírito
distante de qualquer momento repentino.
Deixei o sol entrar e bronzear as ideias
de alegrias.
Senti queimar o fogo que me ardia
ondas de calor me derretiam
as frases presas na memória
calafrios provocados por um querer incontido.
Fernando Figueirinhas
que ia em mim.
Acalmei os ímpetos da máquina frenética
horrores de palavras do poeta maldito.
Fazia-se paz em meu espírito
distante de qualquer momento repentino.
Deixei o sol entrar e bronzear as ideias
de alegrias.
Senti queimar o fogo que me ardia
ondas de calor me derretiam
as frases presas na memória
calafrios provocados por um querer incontido.
Fernando Figueirinhas