domingo, 22 de junho de 2014

O ECO DO MEU SILÊNCIO


Imagem -  Woman Bathing, 1925 - Joan Miró


O ECO DO MEU SILÊNCIO


No vento da natureza navego a alma pelo azul mar
E respiro ar puro na árvore por inventar…
Perene verde que esmeralda o céu ao infinito,
Lua cheia, o azul topázio que espelha as águas do mar.

No silêncio ao vento reencontro a vera alma, fonte do pensamento
Que nasce virgem, luminosa… A ‘rosa’ harmoniosa e fermosa
Que é voz, o eco do (a) mar, o natural encanto,
Oásis grato à vida, mor ‘Flor Bela’, a natureza preciosa.

Quanto a venero e amo, ostra do mar, perola ao meu olhar!
No deambular voo ao azul desenhando a perene flor,
 A lua e as estrelas…infinito mar d’ alma pelo céu ao luar.

Ó fonte cobiçada, o eco do meu silêncio, a pura essência!
Bela ‘dama’, alma nobre que floresce a vida em círculos de amor,
A labareda utópica em pleno e genuíno estado, a cândida poesia.

® RÓ MAR